sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Sem Açúcar, Sem Afeto.

Sem açúcar, sem afeto, não me toca, fica quieto,
Pois não há hora marcada com você.
Sem seus modos mais polidos, me diz ‘não’,
E eu acredito na sua boca desgraçada.
Mas com seu vocabulário, manda abrir o seu armário
Pra provar fidelidade, só você.

Diz ‘aquela que é minha, só sai pra comprar linha
Pra minhas roupas costurar’, só você.
Sei que quer que eu fique junto, e não mude de assunto,
E não esqueça o futebol, por você.
Não me vá cantar meninas, com suas roupas matutinas
Encantadas com o Sol, não você.

Vem a noite e mais remorso, sei que chove, mas não gosto
Pois você vai demorar.
O relógio, o meu amigo, me acompanha o perigo que é a ti eu esperar.

Quando a moça serve a janta, o seu pai promete trança
Você corre sem perdão, só você.
Diz pra eu esquecer da vida, morreria com minha ida,
Pra isso não lhe há razão.
E ao vê-lo assim mudado, muito louco e muito amado
Como posso dizer não pra você?
Logo vou fazer a cama, em você não acredito
Eu pergunto se me ama,
Você diz ‘pode crer’.